Ainda nas minhas férias eu visitei também a Ilha de Paquetá.
Você sabia que a Ilha de Paquetá também é conhecida como Ilha dos Amores:
Após uma tempestade na Baía de Guanabara, o galeão de Dom João Vl atracou em Paquetá, deslumbrado o príncipe regente que chamou a ilha de “Ilha dos Amores”.
Paquetá deve seu nome aos índios Tamoios, de dialeto Tupi, seus primeiros habitantes, que assim batizaram a ilha por ser um “lugar habitado por pacas e etás” -abundantes na época
Também existem várias lendas que rodeiam os moradores desta linda ilha, entre elas:
A GRUTA DOS AMORES
Era no tempo dos Tamoios que Itanhantã ia em sua ubá (espécie de canoa usada pelos índios) pescar e caçar na Ilha de Paquetá. Depois, ele sempre repousava no aconchego de uma gruta.
Uma indiazinha, chamada Poranga, ia diariamente encontrar Itanhantã, mas ele não lhe dava a mínima atenção! Todos os dias Poranga subia na gruta e cantava, esperando Itanhantã chegar, pescar, caçar e descansar. E todos os dias suas lágrimas caíam na pedra.
O canto e o choro de Poranga não amoleceram o coração de Itanhantã, mas suas lágrimas conseguiram abrir um buraco na pedra e, certo dia, caíram sobre os olhos do caçador adormecido. Ele se assustou e saiu correndo para a sua ubá, quando avistou Poranga e disse: “Cunhã-Porã” - moça linda em Tupi.
No dia seguinte, ao voltar ao seu local de descanso, Itanhantã reparou a linda voz da indiazinha e apaixonou-se por ela. Os dois foram felizes pelo resto de suas vidas. E as lágrimas de Poranga se transformaram na fonte que existe até hoje na Gruta dos Amores.
Dizem que quem quiser manter o amor para a vida inteira, basta beber da fonte da Gruta dos Amores, junto com a pessoa amada.
E por ai vai os vário motivos para o nome da ilha que é um lugar pequeno mas gostoso de visitar.
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